Instituto Segunda Chance participa do VII Congresso Brasileiro sobre Mulheres na Polícia

Evento debate igualdade de gênero e avanços nas forças de segurança

O Instituto Segunda Chance teve participação ativa na cobertura do evento, através de sua presidente, Patrícia Nunes e equipe, reforçando sua missão de promover a reinserção e conscientização social. Durante o congresso, destacando através de vídeos aos seguidores nas redes sociais, a importância de se criar redes de apoio para mulheres, especialmente em situações de vulnerabilidade e desigualdade.

O VII Congresso Brasileiro sobre Mulheres na Polícia foi realizado nos dias 29 e 30 de novembro de 2024, no auditório do DER-RJ, no Rio de Janeiro, reunindo profissionais de segurança, especialistas e acadêmicos para debater a igualdade de gênero e os desafios enfrentados pelas mulheres nas forças policiais. Este ano, o evento ganhou maior abrangência com a participação de diversos nomes de destaque no cenário da segurança pública.

Idealizado por Deyvson Humberto Costa, o congresso reafirmou o papel transformador da mulher na segurança pública, abordando inclusão, saúde mental e liderança feminina. O evento mostrou que superar barreiras é essencial para uma sociedade mais justa, deixando um legado de inspiração e avanço para futuras gerações.

Palestras do dia 29 de novembro

Entre os palestrantes do primeiro dia estavam:

  • Edilaine Mansueto, policial militar do Mato Grosso do Sul.
  • Aldrey Zago, agente de polícia do Core PCRS.
  • Maria Rosa Nobel, secretária de Estado e Administração Penitenciária.
  • Marcelo Costa, representante da Sig Sauer.
  • Érica Lene, policial penal.
  • Coronel Priscila, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMRJ).
  • Paula Mary, delegada da Polícia Federal.
  • Rosemery Almeida, perita criminal federal (RJ).
  • Aleluia Matteotti, médica civil aposentada da PMRJ, com histórico no Bope.

Programção do dia 30 de novembro

Hoje, o evento deu continuidade com mais palestras e mesas de debates:

  • Caril Diversi, militar da Força Aérea Brasileira.
  • Amanda Mafra, policial penal.
  • Renata Guaraciaba, agente policial civil.
  • Sandra Santos, perita criminal.
  • Samila Fontineles, policial militar (PMDF).
  • Monica Leingruber, policial penal do Mato Grosso do Sul.
  • Susanna do Val, policial federal.
  • Izana Drutra, PMRJ.
  • Fabrizia e Bianca Tomich, policiais rodoviárias federais (PRF).
  • Vanessa Fraga, PRF.
  • Gianne Coldbela, policial penal e PRF.

Mesa de debates sobre violência contra a mulher

Um dos momentos mais aguardados foi a mesa de debates mediada por Daniela Almeida, policial federal do RJ. O painel conta com as participações de:

  • Amanda Souza, delegada de polícia (PCPA).
  • Denise Soares, perita criminal (RJ).
  • Cris Melos, representante do DF.
  • Tatiane Aguilar, terapeuta (RJ).
  • Dany Amorim, psicóloga.
  • Tatiana Bessa, diretora do Instituto Incluir e Conscientizar.
  • Carol Noleto, perita criminal (MA).

O encerramento está previsto para as 16h10, com reflexões e propostas concretas para a promoção da equidade de gênero nas instituições policiais.

Dados preocupantes e desafios futuros

Dados apresentados mostram que as mulheres representam apenas 12,8% do efetivo das polícias militares no Brasil, sendo apenas 10,3% no Rio de Janeiro, números que indicam a necessidade de avanços significativos para a inclusão feminina. Já na Polícia Civil, a participação é maior, mas ainda insuficiente, com uma média nacional de 27% e 23,1% no estado do Rio de Janeiro.

Forças Armadas: Em 2021, havia cerca de 34 mil mulheres nas Forças Armadas do Brasil, representando cerca de 19,23% do efetivo geral na Força Aérea, com participação crescente também na Marinha e no Exército. Desde o início da inclusão feminina nos anos 1980, a presença tem se expandido gradualmente em diversas áreas, incluindo missões de paz internacionais​

Fonte: Serviços e Informações do Brasil.

Polícias Militares: Segundo o “Mapa da Segurança Pública 2024”, produzido pelo Ministério da Justiça, as mulheres compõem uma porcentagem ainda limitada, porém crescente, nas polícias militares estaduais. Esses dados complementam análises feitas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em anos anteriores, que mostraram desafios na equidade de gênero dentro dessas instituições​

Fonte: Serviços e Informações do Brasil.

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